terça-feira, 1 de maio de 2012

Criação de impostos



Logo a coroa portuguesa cria taxas e impostos sobre o ouro e os escravos. Quem encontrava ouro na colônia alem de ter de registrar a sua mina, deveria pagar o quinto, principal imposto estabelecido pela coroa, que determinava que 20% do metal encontrado iria pertencer à Coroa.
As jazidas de ouro circulavam em pó ou em pequenas pedras, e por isso havia muito contrabando. Por conta disso, o governo criou as casas de fundição em 1717 e 1719, onde era recolhido o quinto que era transformado em barras de ouro gravadas com o selo imperial, que a partir de então só podiam circular dessa forma. Além do quinto, Portugal cobrava de cada região aurífera certa quantidade de ouro (aproximadamente 1000 kg anuais). 

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Vídeo das igrejas históricas


Vídeo longo sobre a vida e obra de Aleijadinho


Video moda no Brasil colonial


Como as mulheres se vestiam na época do Brasil colonial


O calor beirava os 40 graus. As ruas eram ‘‘pavimentadas’’ com lama e pedregulho. De um lado, as índias passeavam com suas ‘‘vergonhas’’ à mostra. Do outro, senhoras de fino trato desfilavam debaixo de panos e anáguas com seus pesadíssimos e acalorados vestidos europeus.
A história do vestuário nacional confunde-se com a própria memória da vida privada do país. Afinal, as roupas fazem parte dos costumes e da cultura, e o estilo é o reflexo de uma época.
O passeio pela história da moda no país revela aspectos interessantes sobre o cotidiano desde a colônia até os dias de hoje. Enquanto algumas peças parecem incrivelmente atuais, outras indicam hábitos comuns durante épocas, mas que atualmente provocam estranheza.
Naquela época muitas vezes as vestimentas poderiam fazer a imagem de uma pessoa, como por exemplo, o dourado que significava status, ou os longos vestidos, que quanto mais luxuosos e acompanhados por acessórios como luvas e chapeis penosos significava que era uma mulher apossada de bens, que era refinada e que convivia com pessoas do alto padrão da sociedade daquela época.
Os leques, que mais tarde se tornaram comuns, eram usados peças mulheres como instrumento de sinais, os gestos feitos com o leque poderia significar sentimentos ou comunicações que acontecia entre mulheres em um banquete por exemplo.
As mulheres negras se vestiam de acordo com seu trabalho,geralmente aquelas que trabalhavam de baba para os seus senhores possuiam um armário mais diverso.


Fonte: http://www.fashionbubbles.com/historia-da-moda/a-moda-em-500-anos/


Santa do pau oco


Santos do pau oco eram imagens de santos rústicas, esculpidas em madeira oca, que eram utilizadas para esconder ouro e pedras preciosas, na tentativa de se driblar a cobrança do “quinto” o imposto de 20% que a Coroa Portuguesa cobrava sobre todos os metais preciosos explorados no Brasil. As imagens de santos, recheadas de ouro e outras preciosidades, passavam despercebidas nos postos de fiscalização da Coroa Portuguesa.
Para os mineiros e os fazendeiros funcionavam como um cofre portátil onde guardavam algumas das preciosidades sem delas pagar o imposto à Coroa. 
     
Segundo o imaginário popular, o santo do pau oco era, nas regiões mineradoras brasileiras e durante o período colonial, um símbolo do contrabando do ouro em pedra ou pó ou de diamantes, ou seja, as imagens devocionais eram utilizadas como esconderijo aos olhos do fisco. Governadores, escravos e clérigos estavam envolvidos nesse tipo de contrabando.

Essa versão é tida como lenda, assim como muitas histórias em Minas derivadas desse tipo de imagem, com pouca comprovação dessa utilização. Provavelmente, esse tipo de imagem era feito pelos mesmos motivos que na Europa, onde, desde a Idade Média, as esculturas em madeira eram escavadas para que as peças rachassem menos e ficassem mais leves.Durante o século XVII, as esculturas de santos que vinham de Portugal eram feitas de madeira. A expressão surgiu porque muitas delas chegavam ao Brasil recheadas de dinheiro falso. No ciclo do ouro, os contrabandistas costumavam enganar a fiscalização recheando os santos ocos com ouro em pó. No auge da mineração, os impostos cobrados pelo rei de Portugal eram muito elevados. Para escapar do tributo, os donos de minas e os grandes senhores de terras da colônia colocavam parte de sua riqueza no interior de imagens ocas de santos. Algumas, normalmente as maiores, eram enviadas a parentes de outras provincias e até de Portugal como se fossem presentes. Outra versão vem de São Vibaldo, retratado sempre dentro de um tronco de madeira.






Aleijadinho Vida e Obra


Antonio Francisco Lisboa, mais conhecido como aleijadinho nasceu em Vila Rica, atual Ouro Preto, em 1730 e morreu 1814. Foi um dos maiores e mais importantes artistas do ciclo do ouro e do barroco. Ele é conhecido e admirado por suas esculturas em pedra sabão, madeira, talha e metais, todas em estilo barroco.



Famosas esculturas de aleijadinho
que representam os doze apostos
Suas obras estão espalhadas por vários patrimônios de pontos turísticos de Minas. Suas principais esculturas se encontram em congonhas do campo e outras em ouro preto.Como aleijadinho não tinha o costume de documentar suas obras, apenas 10% são comprovadamente deles, as demais são atribuídas.

As principais características de suas obras são: olhos amendoados, nariz e queixos afinados,dedos longos,cabelos castanhos ondulados e anjinhos bochechudos.



Aleijadinho estava fascinado pela arte,mas por volta de seus 40 anos começou a desenvolver uma doença nas articulações de seus membros.Essa doença causou a degeneração física e psicológica do artistas.

Aleijadinho e suas obras podem ser dívidas em duas partes: antes e depois de sua doença.

Mesmo depois de sua doença, aleijadinho continuou a esculpir e criar edifícios, ele pedia para que amarrassem as talhas em seus pulsos para que ele pudesse esculpir e entalhar.

Aleijadinho sempre era chamado para enfeitar ou mesmo arquitetar as igrejas da época, que ele mesmo era proibido de frequentar por ser negro e por ser doente.

Baseado no vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=FsPTBCc0de8&feature=related

Igrejas do mato grosso


A primeira capela de Cuiabá foi construída em Forquilha, no segundo arraial dos primeiros bandeirantes, na margem direita do Rio Coxipó-Mirim, dedicada à Nossa Senhora da Penha de França, onde foi celebrada, em 1721, pelo padre Jerônimo Botelho, a primeira missa em Mato Grosso. A pequena Igreja de Nossa Senhora da Penha de França ainda existe
 Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, construída em 1722 em estilo barroco. O altar mor é em talha dourada. É a mais antiga igreja de Cuiabá que guarda suas características originais. Foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Esta localizada na região central de Cuiabá.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito; segundo o Padre José de Moura e Silva, que acompanhou os trabalhos de restauração entre os anos de 2003 e 2006 e é historiador por hobby, baseado em relatos históricos e nos achados durante a restauração a construção deve ser de antes de 1 de janeiro de 1927 e foram feitas três ampliações.
Igreja de Santana do Sacramento, foi construída em 1779, foi reconstruída 2 vezes, com um rococó primitivo encantador. Esta localizada no centro da cidade Chapada dos Guimarães.

 Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho, esta localizada no Morro do Seminário, centro de Cuiabá, teve sua construção iniciada em 1918, pelas mãos do Frei Ambrósio Daylé, que deu ao projeto o estilo arquitetônico da Notre Dame de Paris. Ao lado da Igreja, está o Museu de Arte Sacra, antigo Seminário da Conceição. Expõe peças da antiga catedral de Cuiabá e alguns pertences de Dom Aquino Corrêa, célebre religioso que pertenceu à Academia Brasileira de Letras. A igreja foi reformada recentemente.



Igreja Matriz Senhor Bom Jesus de Cuiabá, fundada em 1723, reconstruída em 1739 e 1745 quando ganhou uma torre, tornou-se Catedral em 1826, em 1868 é feita outra reforma, ganha uma nova torre em 1929 esta reforma altera completamente a fachada da Catedral, foi implodida em 1968 e reconstruída; a atual Catedral foi inaugurada em 1973, esta localizada no centro de Cuiabá.














bibliografia: http://mochileiro.tur.br/igrejasmt.htm  

domingo, 29 de abril de 2012

Igrejas de Ouro Preto

Principais igrejas históricas de Ouro Preto:
(Clique nos nomes das igrejas para saber +)





























































































































































































BIBLIOGRAFIA: http://www.redevida.com.br/noticia.asp?id=1242

Igrejas Históricas de Minas


 As igrejas históricas de Minas são obra de arte. Pertencem à cultura, independentemente da fé. Nelas lemos a história de toda uma geração que deixou escrita em pedra sua vida de piedade. Na historiografia moderna, estuda-se com gosto e interesse o cotidiano das pessoas. Nada melhor para entendê-lo que nos debruçar sobre as marcas que deixaram no papel e nas pedras. Assim através dos monumentos, das construções, dos anais, que elas deixaram, mergulhamos no dia-a-dia das pessoas daquele tempo.

As igrejas históricas de Minas revelam por sua arquitetura, pinturas, estatuária a vida religiosa de uma geração. Nelas rezaram tantas gerações de fiéis com imensa devoção. Os edifícios, as estátuas, as pinturas, as alfaias precisaram de tempo para ser feitas. Cada elemento da antigüidade carrega pequena história.

As crianças, que nasceram e vivem nessas cidades de tanto olhar o conjunto piedoso e harmonioso das igrejas, constroem o imaginário religioso de suas vidas. As figuras, cores, linhas dessas majestosas igrejas impressionam. Ter visto desde criança imagens esbanjando sofrimento ou simplesmente conhecer uma iconografia piedosa e dulcíflua não é a mesma coisa. As crianças arregalam os olhos, ao contemplarem o Senhor dos Passos com coroa de espinhos e cruz ou a Virgem dolorosa transfixada por espadas. Elas bebem desde pequenas a religiosidade, contemplando todo esse conjunto religioso. As Igrejas históricas são uma aula viva de piedade.

Além de ser pejadas de história, elas primam pela qualidade artística. Cresce assim o alcance educativo. Toda obra de arte cinzela os gostos das pessoas. Desbasta-lhes a rudeza e prepara-as para apreciar outras obras de arte. É o melhor remédio para a atual cultura da imagem televisiva de mau gosto. A vulgaridade visual triunfa por todas as partes e as crianças deformam-se com contínuas aulas de incultura. As igrejas históricas e artísticas, pelo contrário, desenvolvem -lhes o lado estético. O ser humano, enquanto criado pela beleza infinita de Deus, é dotado de uma tendência para a beleza que pode ser desenvolvida ou atrofiada ou mesmo deformada.

Velar com todo cuidado pelas obras de arte que possuímos é enorme contribuição para a cultura de nosso povo. Elas fazem parte de precioso patrimônio cultural. Os atos de vandalismo praticados contra elas nos empobrecem e nos degradam. Há perdas irreparáveis que nos custam caro.

As famílias e as escolas têm obrigação de educar as crianças para aprenderem a apreciar essas obras de arte e assim as conservar com capricho. Desde cedo, cabe fazer preleções de arte nas escolas para as crianças. Se não constam em muitos currículos, deveriam ser introduzidas pelo seu valor humanizante e cultural.

Mesmo sem ter a abundância de obras de artes comparáveis com os países mais antigos ou mais ricos que conseguiram à base de história ou de compra construir acervo invejável, Minas é uma das regiões do Brasil que conservou obras barrocas de alto valor. Esse conjunto não só alimenta a piedade popular como também atrai visitantes de muitas outras cidades do país e do estrangeiro. A cultura artística é universal. Basta ter sentido estético para apreciá-la.

Toca a nós, mineiros, em primeiro lugar, zelar pela conservação de nossa cultura artística. Não somos donos das obras de arte. Pertencem à humanidade. Somos seus guardiães. As gerações vindouras nos julgarão pelo cuidado que tivermos de conservá-las ou pela negligência de perdê-las. É um direito de todos que a beleza das igrejas históricas se perpetue para que outras gerações a contemplem.

Arquitetura colonial brasileira


No Brasil, a Arquitetura colonial é definida como a arquitetura realizada no atual território brasileiro desde 1500, ano do descobrimento pelos portugueses, até a independência, em 1822.

Durante o período colonial, os colonizadores importaram as correntes estilísticas da Europa à colônia, adaptando-as às condições materiais e sócio-econômicas locais. Encontram-se no Brasil edifícios coloniais com traços arquitetônicos renascentistas, maneiristas, barrocos, rococós e neoclássicos, porém a transição entre os estilos se realizou de maneira progressiva ao longo dos séculos e a classificação dos períodos e estilos artistísticos do Brasil colonial é motivo de debate entre os especialistas.

A importância do legado arquitetônico e artístico colonial no Brasil é atestada pelos conjuntos e monumentos desta origem que foram declarados Patrimônio Mundial pela UNESCO. Estes são os centros históricos de Salvador, Ouro Preto, Olinda, Diamantina, São Luís do Maranhão, Goiás Velho, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas do Campo e as ruínas das Missões Jesuíticas Guarani em São Miguel das Missões.




quinta-feira, 26 de abril de 2012

Vídeo da época do ouro no Brasil


Costumes Familiares


As cidades por serem pequenas aproximavam as pessoas de um convívio no cotidiano. Havia constantes visitas, que aconteciam a todo momento, não havia a necessidade de avisar previamente da visita, nas casas mais ricas, ocorriam reuniões onde as pessoas jogavam cartas e saboreavam refeições.












O casamento


Para a igreja a constituição do casamento preservava o modelo da família legitima que seria um dos sacramentos da igreja, para o estado o casamento era uma das formas de controlar a população e combatendo também a união fora do casamento, que eram chamadas de concubinatos.
A instituição de casamento foi uma pratica importante para a sociedade colonial principalmente para as famílias da elite. Na maioria das vezes, a união era arranjada pelos pais dos noivos para fortalecer os laços sociais ou estabelecer arranjos políticos.
Nas camadas mais baixas o concubinato era uma pratica comum, mas, no entanto o casamento conferia status e segurança à população, que assim acabavam preferindo se casar. 

Residencias Mineiras


As moradias em geral eram simples, pequenas e bem pobres construídas com materiais rudimentares com exceção, é claro das famílias ricas, que moravam em sobrados, mas a maioria da população vivia em geral, em casas simples. Os quintais das residências eram verdadeiras chácaras contendo criações de animais e cultivo de pé de fruta entre outros.
A mobília da casa era simples e os moveis eram feitos de couro e madeira. Poucos moveis se encontravam no interior das casas.






Vida cotidiana nas cidades mineiras



As simples e coloridas casas de Minas contrastavam com as chiques e luxuosas igrejas da época. As ruas eram pavimentadas em paralelepípedos que judiavam das chiques e luxuosas moças que tinham de caminhar com sapatos altos acompanhados de luxuosos e pesados vestidos.
Cada família da região das Minas Gerais tinha um habito e costume compartilhado por seus moradores.Para saber mais sobre a vida domestica nas vilas mineiras e preciso ver as residências onde as pessoas descansavam e conviviam com seus familiares e amigos.



Caminhos para Minas

Havia grande necessidade de abastecimento, troca, compra e vendas de mercadorias em Minas Gerais.Por isso, foram criados caminhos que levavam a Minas: a integração entre capitanias e o desenvolvimento da circulação monetária.




Fonte: http://www.klepsidra.net/klepsidra12/caminhosgoias.html